
Nesse domingo o Atlético Paranaense recebeu o Fluminense no Estádio do Café, e não na Arena da Baixada, pela 16a rodada do Campeonato Brasileiro. Em um jogo tecnicamente fraco, o meia Paulo Baier marcou aos 41 min. do primeiro tempo em um lance de bola parada, o que já havia conseguido contra o Corinthians na Arena. Já o Fluminense não conseguiu exercer uma pressão suficiente para reverter o placar do jogo. Apenas nos últimos 5 min. de jogo é que o Fluminense pressionou o Atlético Paranaense, mas sem conseguir traduzir essa pressão em gols.
Assim como o Flamengo o Fluminense está em ano eleitoral e a briga política dentro do clube está influenciando e muito a equipe dentro de campo. O Fluminense só não pode começar a reagir no final do campeonato para sair da zona da degola, pois estamos vendo um campeonato bem mais equilibrado e equipes como o Avaí e o Barueri, que vieram da 2a divisão , não parecem estar dispostos a voltar para lá.
Enquanto equipes como o Avaí e o Barueri mostram organização e revelam, com baixos custos, resultados, as equipes cariocas lutam, ou para garantir uma vaga na Libertadores (como se isso fosse um título), ou para não caírem. Está na hora do futebol carioca se profissionalizar e começarem a lutar por títulos e não para passarem por meros coadjuvantes em um campeonato nivelado, porém de baixo nível técnico.
Já o Flamengo..., bem é difícil entender esse time. No jogo passado ganhou com propriedade do então lider do campeonato, o Atlético Mineiro, em uma partida bem disputada, mesclando lances bem trabalhados, com a presença marcante de Leo Moura que foi fundamental para a vitória do Fla. Depois dessa partida poucos poderiam acreditar no que veriam no maracanã. Uma equipe perdida em campo como um bando de formigas assustadas depois de um susto. Os jogadores não conseguiam trocar 3 passes verticais, sempre com toques de bola para um companheiro ao lado, mostrando profunda falta de opção e qualidade de jogo.
Com uma atuação medíocre, digna de times que dão muito mais importância a títulos regionais do que os nacionais, o Náutico começou a gostar do jogo, e num contra-ataque Gilmar abre a contagem em um chute de fora da área aos 24 min., onde Leo Moura não conseguiu impedir o chute, com a bola passando por debaixo de suas pernas.

No segundo tempo o Flamengo passou a dominar mais a partida. Com a saída do zagueiro Fabricio e a entrada do meia Petkovic, Andrade deixou o time mais ofensivo. Mas foi a expulsão inusitada do zagueiro Vágner Silva que chamou a atenção. Este, sem pedir permissão ao árbitro da partida, trocou de calção no meio de campo e com isso recebeu o segundo amarelo, levando a expulsão. Outra substituição feita pelo técnico Andrade foi a do novato

Bruno Paulo no lugar de Zé Roberto que fez uma péssima partida. Depois de todos esses fatores, o Flamengo se tornou mais ofensivo quando em boa jogada do Sérvio Petkovic aos 36 min., a bola sobrou para Léo Moura que concluiu. Apesar de todas essas condições, o placar ficou no 1 x 1, decepcionando a torcida que compareceu em massa no Maracanã.
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Eduardo Lima
Um comentário:
Eduardo que bom que voltou a postar no blog. Sempre estarei acompanhado ele.
Abraços
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